Fuso fia fio de algodão,
noite fria fia solidão.
Filho puxa folhas de agave,
mãe estende louras cabeleiras.
À noite, labaredas na cozinha,
fornalha acesa de maravalhas.
Pavios de lã ensopados
em querosene: lamparinas.
Mulher campeira colhe fibras,
mãe-tecelã fia, ajunta filhos.
um céu azul-elis
ResponderExcluirtece lá, tece cá, tecelã, tece o fã
não dá mais pra segurar, poesia a fio
calor e frio, algo dão
o blog explode de tanto coração!
de onde vem meu grito:
de um bicho esquisito!
Belas derivações..."Algo dão". Valiosa sua visita, Carito. Acho que te sigo no Twitter. Visite: bisacodekoisas.blogspot. Abç
ResponderExcluirFio de memória que tecem lembranças
ResponderExcluirLembranças que acendem pavios na Divisão(sítio onde fui criada pela minha avó)
divisão que hoje é ...solidão.
Parabéns Francinaldo!!!!
bjs Edna Costa
Surpresa sua visita, volte sempre. O fuso da memória, tudo gira. Bjs
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