A crista que amanhece
carrega o sol (re)encarnado:
estrela coroando trovador.
Quando o galo morre
os raios de sol desfalecem
sobre os olhos de bolandeira.
Ouve-se a ruptura do universo,
sobre os olhos de bolandeira.
Ouve-se a ruptura do universo,
onde explosão de sangue
coagula-se na galáxia da carne.
"Galáxia da carne" é muito profundo. Muito bom Francis. Bjs
ResponderExcluirForte, forte!... Morte e sol nascente... "ruptura do universo".... "explosão de sangue".... O Grande Parto de todos os dias...
ResponderExcluirBelo, garoto!
Imagens, imediatamente, influenciam minhas palavras. O poema nasceu de manhã: um galo arribitado,de mosaicos, num Outdoor... Escrevi no ônibus. Bem falado, bjs.
ResponderExcluirVocê acaaba de matar meu romantismo sertanejo, Francis. Tava aqui te imaginando numa varanda de frente pro Grande Sertão: veredas, e você vem nos dizer que escreveu essa beleza pra um outdoor? ...rs..
ResponderExcluirTá lindo isso, é o que importa.
Ah,comentei o outdoor!É claro que vc entendeu a revolução universal do "sol na cabeça..." "Grande Sertão" é encorajador. Abç
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